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quarta-feira, agosto 12, 2009

Conheço…


Conheço quem viva na solidão e no silêncio. Quem exista em vez de viver, quem sobreviva

Mais que as carências alimentares que, no social em que vive ainda não se sentem muito, doem as carências afectivas.

Silêncio não é solidão quando o escolhemos para nos encontrarmos, para organizarmos o nosso eu, seja qual for a intensidade. A solidão leva ao ruído, à falta do ruído da PRESENÇA, da fala, do afago. Leva, tantas vezes, ao ruído do choro. Noutros casos, ao ruído da revolta.

Há demasiadas pessoas em solidão. Faltam pessoas em silêncio.

Maria Teresa Góis, 07.08.2009

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