Já na 6º feira me tinha apercebido da tremenda importância desta real visita à ilha da Madeira. Na verdade, logo de manhã, tive de me deslocar ao super mercado Modelo na Ribeira Brava, por ser o mais perto (que é como quem diz a 40 minutos) da minha casa. Grandes parangonas alertavam para um preço baixo da fruta. In loco, já mesmo com "oszolhos" em cima da dita cuja, pêssegos e ameixas, com 50% de desconto e com a origem bem à vista: España, por supuesto! Vi logo que era uma benesse de Suas Altezas, logo em fim de semana e fim de mês já que o portuguesinho ainda teria uns cobres para comprar fruta no plural.
Depois, a visita à Madeira guiada pelo sr. Silva como carinhosamente o dr. Alberto João chama ao presidente da República Portuguesa.
Eu, que já fiz serviço de guia-interprete na Madeira, antes do 25 de Abril, fartei-me de estudar "O Elucidário Madeirense" e as "Ilhas de Zarco" para, minimamente, poder transmitir aos turistas a informação correcta e que melhor defenderia a Ilha (então) florida, verde e acolhedora. Bem sei que os tempos são diferentes, há mamarrachos especados em tudo quanto é sítio, o cimento domina, as vias rápidas e os túneis pouco ou nada revelam, mas há, confesso, muita beleza encoberta.
Voltando à real visita e seu cicerone, os lugares visitados foram o Cabo Girão (o promontório mais alto da Europa mesmo sem contar com o cimento), o Monte (e lá vem o pálido Carlos da Áustria que não precisa que o tornem santo para estar no céu) e hoje, saídos das limousines na Praça do Município, em 5 minutos estavam no Museu de Arte Sacra e com mais 10, em passo de caracol, na Sé do Funchal. Daí, voltaram aos "popós" e foram para o Aeroporto com destino ao Porto Santo.
SE tivesse sido eu a organizar a visita, tudo seria diferente! Uma visita de helicóptero para que vissem as belezas da Madeira e os atentados ambientais da Ma(ma)deira. Dadas as voltas, aterravam no Porto Moniz. Como a "bolacha" feita para o heli aterrar na Vila não tem segurança, vinham aterrar ao pé de minha casa, na Avenida da Morgada, larga e luminosa. E, depois, eu mesma os levaria até à entrada da Levada, os faria andar pelo menos 15 minutos, (aconselhável para as idades porque isto não é só praticar golf), oferecia-lhes uma ginginha feita por mim, ainda não estreada e que já tem quase um ano e recambiava-os, com todo o respeito, para o Porto Santo. Há uma coisa que eu vi na televisão e NÃO percebi. Porque é que o repórter da Rádio Televisão da Madeira fazia as perguntas ao rei Juan Carlos num espanhol sapateado e Sua Alteza lhe respondia em português...
E esta foi mais uma história passada ma Ma(ma)deira.
Porto Moniz, 01-08-09
Depois, a visita à Madeira guiada pelo sr. Silva como carinhosamente o dr. Alberto João chama ao presidente da República Portuguesa.
Eu, que já fiz serviço de guia-interprete na Madeira, antes do 25 de Abril, fartei-me de estudar "O Elucidário Madeirense" e as "Ilhas de Zarco" para, minimamente, poder transmitir aos turistas a informação correcta e que melhor defenderia a Ilha (então) florida, verde e acolhedora. Bem sei que os tempos são diferentes, há mamarrachos especados em tudo quanto é sítio, o cimento domina, as vias rápidas e os túneis pouco ou nada revelam, mas há, confesso, muita beleza encoberta.
Voltando à real visita e seu cicerone, os lugares visitados foram o Cabo Girão (o promontório mais alto da Europa mesmo sem contar com o cimento), o Monte (e lá vem o pálido Carlos da Áustria que não precisa que o tornem santo para estar no céu) e hoje, saídos das limousines na Praça do Município, em 5 minutos estavam no Museu de Arte Sacra e com mais 10, em passo de caracol, na Sé do Funchal. Daí, voltaram aos "popós" e foram para o Aeroporto com destino ao Porto Santo.
SE tivesse sido eu a organizar a visita, tudo seria diferente! Uma visita de helicóptero para que vissem as belezas da Madeira e os atentados ambientais da Ma(ma)deira. Dadas as voltas, aterravam no Porto Moniz. Como a "bolacha" feita para o heli aterrar na Vila não tem segurança, vinham aterrar ao pé de minha casa, na Avenida da Morgada, larga e luminosa. E, depois, eu mesma os levaria até à entrada da Levada, os faria andar pelo menos 15 minutos, (aconselhável para as idades porque isto não é só praticar golf), oferecia-lhes uma ginginha feita por mim, ainda não estreada e que já tem quase um ano e recambiava-os, com todo o respeito, para o Porto Santo. Há uma coisa que eu vi na televisão e NÃO percebi. Porque é que o repórter da Rádio Televisão da Madeira fazia as perguntas ao rei Juan Carlos num espanhol sapateado e Sua Alteza lhe respondia em português...
E esta foi mais uma história passada ma Ma(ma)deira.
Porto Moniz, 01-08-09
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