Com a energia de quem parte, disseste adeus.
Dureza da face que o olhar traía.
Para quê ?
Partes porque te deixo partir !
Que mais havemos de semear em terra estéril, se o nada não germina.
Além das chuvas a terra precisa de suor, de lágrimas que a reguem, de mãos que a revolvam, de bocas que a cantem !
Partes, e olhas de lado espiando-me sentimentos, indecisões ou soluções para a matemática relativa da vida onde não há compensação de equilíbrios naturais.
Tudo é razão e coração !
Partes e eu fico, na tarde a arder, ardendo em mim a humilhação de um dia te ter deixado chegar...
Maria Teresa S T Góis
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