Vieste, vindo,
Na asa quebrada da incerteza,
Em que a vida nada protege,
Nada agride,
Sem a certeza.
Vieste, quando,
A saudade te doeu na solidão
E a inconstância
Te moveu na errância
Do coração.
Vieste, manso,
Pássaro ferido e perdido,
Sem árvore,
sem galho de rimanço,
Sem destino
De migração.
Maria Teresa Góis
Belo poema gosto muito!
ResponderEliminarRegressar
nos passos que o
silêncio acompanha
lembranças talvez,
que o berço
ainda suporta!
gostei!
Jorge.