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domingo, fevereiro 28, 2010

vieste...



Vieste, vindo,
Na asa quebrada da incerteza,
Em que a vida nada protege,
Nada agride,
Sem a certeza.

 
Vieste, quando,
A saudade te doeu na solidão
E a inconstância
Te moveu na errância
Do coração.

 
Vieste, manso,
Pássaro ferido e perdido,
Sem árvore, 
sem galho de rimanço,
                              Sem destino
                              De migração.


Maria Teresa Góis

1 comentário:

  1. Belo poema gosto muito!
    Regressar
    nos passos que o
    silêncio acompanha
    lembranças talvez,
    que o berço
    ainda suporta!

    gostei!

    Jorge.

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