Hoje obrigatório, o sobrenome era um privilégio até o fim da Idade Média no Ocidente. Apenas nobres tinham um complemento oficial ao nome próprio, geralmente ligado à região em que eram soberanos.Mas, conforme a população começou a aumentar e circular, um nome só (ainda que composto) não era mais suficiente para distinguir os plebeus, e o povo passou a ser identificado também por seu ofício, origem, fortuna, físico, personalidade. Para ficar em exemplos portugueses, foi assim que surgiram sobrenomes como Ferreiro, Lisboa, Rico, Longo, Valente etc. Aos poucos o hábito se disseminou e foi sendo passado para as novas gerações. Em 1370, já se encontra a palavra “sobrenome” em documentos oficiais de diversos países. A partir daí, a diferença passou a ser a maneira de usar.
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