Diferentes espécies seguiam todas na mesma direcção
Cientistas chineses anunciaram a descoberta de um trilho de dinossauros, com mais de 3000 pegadas de pelo menos seis espécies diferentes, numa cidade no Leste do País.
Além da rara dimensão da descoberta, as pegadas chamam a atenção por se deslocarem todas no mesmo sentido. O que - segundo peritos locais - indica que os animais estavam em migração, ou a fugir em pânico de alguma ameaça súbita.
Wang Haijun, especialista do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia da Academia de Ciências Chinesa, calcula que as pegadas, distribuídas por três camadas distintas, têm mais de 100 milhões de anos. O que as situa em meados do período Cretácico.
Entre as espécies identificadas através das marcas no solo, com diâmetros que vão dos 10 aos 80 centímetros, estão diferentes carnívoros do grupo coelurosauria, incluindo o tiranossauro; e herbívoros como hadrossauro.
As pegadas foram encontradas numa ravina de 2600 metros quadrados, perto de Zhucheng, na província costeira de Shandong. Segundo os cientistas, as escavações vão continuar, prevendo-se que sejam expostas mais pegadas.
Conhecida como a "cidade dos dinossauros", Zhucheng tem mais de 30 sítios de interesse para o seu estudo. Em 2008, já tinha sido descoberto, perto desta mesma cidade, aquele que é considerado pelos chineses o maior jazigo de fósseis de dinossauros do mundo.
Desde então foram desenterrados mais de 7600 fósseis de várias espécies nesse local, num processo que também se deverá prolongar por vários anos.
Ainda que menos populares entre os curiosos do que os fósseis, as pegadas de dinossauro - descobertas também em várias zonas de Portugal (ver caixa) - são uma inestimável fonte de informação para os cientistas. Desde logo, permitem fazer um retrato das espécies que existiam no local em determinada época, e da forma como estas se relacionavam. Mas são também úteis para obter pistas sobre a forma de locomoção e a própria anatomia dos animais.
Em Abril de 2009, já tinha sido descoberto outro sítio de grande interesse com pegadas de dinossauro, em Plagne, França, onde algumas marcas têm 1,5 metros de diâmetro.
Além da rara dimensão da descoberta, as pegadas chamam a atenção por se deslocarem todas no mesmo sentido. O que - segundo peritos locais - indica que os animais estavam em migração, ou a fugir em pânico de alguma ameaça súbita.
Wang Haijun, especialista do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia da Academia de Ciências Chinesa, calcula que as pegadas, distribuídas por três camadas distintas, têm mais de 100 milhões de anos. O que as situa em meados do período Cretácico.
Entre as espécies identificadas através das marcas no solo, com diâmetros que vão dos 10 aos 80 centímetros, estão diferentes carnívoros do grupo coelurosauria, incluindo o tiranossauro; e herbívoros como hadrossauro.
As pegadas foram encontradas numa ravina de 2600 metros quadrados, perto de Zhucheng, na província costeira de Shandong. Segundo os cientistas, as escavações vão continuar, prevendo-se que sejam expostas mais pegadas.
Conhecida como a "cidade dos dinossauros", Zhucheng tem mais de 30 sítios de interesse para o seu estudo. Em 2008, já tinha sido descoberto, perto desta mesma cidade, aquele que é considerado pelos chineses o maior jazigo de fósseis de dinossauros do mundo.
Desde então foram desenterrados mais de 7600 fósseis de várias espécies nesse local, num processo que também se deverá prolongar por vários anos.
Ainda que menos populares entre os curiosos do que os fósseis, as pegadas de dinossauro - descobertas também em várias zonas de Portugal (ver caixa) - são uma inestimável fonte de informação para os cientistas. Desde logo, permitem fazer um retrato das espécies que existiam no local em determinada época, e da forma como estas se relacionavam. Mas são também úteis para obter pistas sobre a forma de locomoção e a própria anatomia dos animais.
Em Abril de 2009, já tinha sido descoberto outro sítio de grande interesse com pegadas de dinossauro, em Plagne, França, onde algumas marcas têm 1,5 metros de diâmetro.
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