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terça-feira, janeiro 19, 2010

Zilda Arns


Zilda Arns dedicou mais de duas décadas a ensinar mulheres pobres, de países pobres e abandonados, a cuidar dos filhos, para que não morressem desnutridos. Métodos singelos, como ela própria o era sem arrogâncias, percorreu o mundo – Filipinas, Timor-Leste, Moçambique, Uruguai, Equador… e o Brasil, a sua terra, onde conseguiu que, na cidade de Florespólis, no Paraná, que o índice de mortalidade infantil passasse de 127 mortes por cada mil para 28 mortes por cada mil nascimentos vivos. Isto ao fim de um ano de trabalho.
Zilda morreu no Haiti, onde estava agora, onde valia às mulheres daquele país esquecido. Ia dar mais um passo para a dignidade humana, num encontro precisamente marcado para aquele dia 13 de Janeiro. Alguém conseguiu guardar as palavras que ia pronunciar: «A paz é uma conquista colectiva. E tem lugar quando impulsionamos as pessoas, quando promovemos valores culturais e éticos, as atitudes e as práticas que buscam o bem comum, que aprendemos com o Mestre Jesus: ‘Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância’ (Jo, 10,10».
Zilda não morreu naquele dia 13 de Janeiro, porque quando em 1989 ela provocou um «terramoto» na sua vida, «os surdos ouviram as palvaras do livro e os olhos dos cegos, libertos da escuridão e das trevas, viram. Os pobres e os oprimidos voltaram a alegrar-se no Senhor» (ver Isaías 29, 15-21)(recebido por email)

Ver reportagem em PUBLICO:
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/16-01-2010/19342010-zilda-arnsa-sua-ultima-missao-foi-no-haiti-18596663.htm

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