Sempre que ouço ou leio o "Sermão da Montanha" tenho uma imensa vontade de perguntar: se Jesus Cristo viesse hoje à terra, em que moldes o ensinaria? Usaria das mesmas palavras, da mesma brandura, da mesma paciência?
O Sermão contém princípios éticos, valores (que não são propriedade cristã), que nos permitem viver em sociedade, numa conduta perfeccionista é certo, mas numa identidade do Homem consigo mesmo e os outros e, se religioso, com o próprio Deus.
Na era da (famigerada) globalização em que as diferenças entre os hemisférios norte e sul se acentuam quase até à extinção, estes princípios de amor, partilha, cuidado, harmonia e unicidade tomam, na minha mais que modesta opinião, a força de um dogma.
Talvez fosse mais acessível à compreensão das crianças, pré-adolescentes e jovens a mensagem que os leva às catequeses se, logo no 1º volume, ela se inspirasse no Sermão da Montanha.
Mahatma Gandhi dizia: " se se perdessem os livros sacros da humanidade e só se salvasse O SERMÃO DA MONTANHA, nada estaria perdido".
Penso, e continuo a falar por mim, que só quando a Vida se transforma em experiência concreta e pessoal, podemos captar o verdadeiro conteúdo do que é moral, imoral ou amoral.Humanos como somos, falíveis como somos, sem sentimentos de culpa (leia-se peso do passado) poderemos então olhar e entender o Sermão da Montanha não como um decálogo utópico, milenar, mas como uma teoria de vida pessoal, familiar, social e GLOBAL.
Mesmo assim pensando, não consigo encontrar resposta para a pergunta expressa no primeiro parágrafo.
Porto Moniz, 03 de Junho 2009
O Sermão contém princípios éticos, valores (que não são propriedade cristã), que nos permitem viver em sociedade, numa conduta perfeccionista é certo, mas numa identidade do Homem consigo mesmo e os outros e, se religioso, com o próprio Deus.
Na era da (famigerada) globalização em que as diferenças entre os hemisférios norte e sul se acentuam quase até à extinção, estes princípios de amor, partilha, cuidado, harmonia e unicidade tomam, na minha mais que modesta opinião, a força de um dogma.
Talvez fosse mais acessível à compreensão das crianças, pré-adolescentes e jovens a mensagem que os leva às catequeses se, logo no 1º volume, ela se inspirasse no Sermão da Montanha.
Mahatma Gandhi dizia: " se se perdessem os livros sacros da humanidade e só se salvasse O SERMÃO DA MONTANHA, nada estaria perdido".
Penso, e continuo a falar por mim, que só quando a Vida se transforma em experiência concreta e pessoal, podemos captar o verdadeiro conteúdo do que é moral, imoral ou amoral.Humanos como somos, falíveis como somos, sem sentimentos de culpa (leia-se peso do passado) poderemos então olhar e entender o Sermão da Montanha não como um decálogo utópico, milenar, mas como uma teoria de vida pessoal, familiar, social e GLOBAL.
Mesmo assim pensando, não consigo encontrar resposta para a pergunta expressa no primeiro parágrafo.
Porto Moniz, 03 de Junho 2009
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