Porque não estou nos meus melhores momentos não consegui redigir umas linhas, evocando o positivismo da nossa amizade. Conheci-o no verão de 1971, no que viria a ser o seu restaurante "Cachalote", ele e a sua Mãe a D.Manuela, que de navalha na mão aparavam as canas vieiras à medida, para o original forro das paredes. Pilhas de tapetes de retalhos cobriam cadeiras e mesas emprestando ao lugar de trabalho um colorido muito próprio.
Sempre foi um lutador. Teimoso, também.
Relacionámo-nos por imposição de trabalho: primeiro como responsável da "Rota do Atlântico" viagens e turismo, depois no BES sendo ele o cliente. Quando se candidatou à Câmara Municipal do Porto Moniz uniu os esforços da força que defendia, o CDS, e de todo o PS da Madeira, havendo ainda alguns infiltrados do PPD que, publicamente, não se poderiam manifestar. Foi um tempo de companheirismo, trabalho e cumplicidade. Era no restaurante "Cachalote" que delineávamos estratégias e que saboreávamos, de vez em quando, um "picado" ou uns camarões.
A última vez que estivemos juntos foi no último dia do ano de 2008, pela tardinha. Sentados na esplanada da "Gaivota", na vila do Porto Moniz, nós bebíamos poncha, ele não, e todos comemos o bolo-rei que, gentilmente, nos mandaram à mesa. Só nesse dia soube que tinha um tumor na cabeça, que já começara a quimioterapia. Pela primeira vez vi-o vencido. Ele sabia que, desta vez, não poderia teimar!
Perde-se um amante do Porto Moniz.
Eu, perdi mais um Amigo...
Sempre foi um lutador. Teimoso, também.
Relacionámo-nos por imposição de trabalho: primeiro como responsável da "Rota do Atlântico" viagens e turismo, depois no BES sendo ele o cliente. Quando se candidatou à Câmara Municipal do Porto Moniz uniu os esforços da força que defendia, o CDS, e de todo o PS da Madeira, havendo ainda alguns infiltrados do PPD que, publicamente, não se poderiam manifestar. Foi um tempo de companheirismo, trabalho e cumplicidade. Era no restaurante "Cachalote" que delineávamos estratégias e que saboreávamos, de vez em quando, um "picado" ou uns camarões.
A última vez que estivemos juntos foi no último dia do ano de 2008, pela tardinha. Sentados na esplanada da "Gaivota", na vila do Porto Moniz, nós bebíamos poncha, ele não, e todos comemos o bolo-rei que, gentilmente, nos mandaram à mesa. Só nesse dia soube que tinha um tumor na cabeça, que já começara a quimioterapia. Pela primeira vez vi-o vencido. Ele sabia que, desta vez, não poderia teimar!
Perde-se um amante do Porto Moniz.
Eu, perdi mais um Amigo...
Txii... a última vez que o vimos, foi no dia 31 Dezembro... não fazia ideia que ele tinha falecido...
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