A Vida é uma estrada habitada
Por invisíveis presenças,
Grávida de palavras avaras
E com soluços de mar.
Viajantes incógnitos
Nunca nos conhecemos
Ou ousamos visitar horizontes.
Distantes e lineares.
A Vida é uma estrada habitada
Mas cheia de solidão.
E as almas cruzam-se, entrelaçam-se
e repartem-se,
Nas estradas habitadas da Vida
Por invisíveis presenças.
Porto Moniz, 22 Abril 2009
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