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sexta-feira, janeiro 08, 2010

afinal, também somos...árabes - parte II


Muito antes de D. Afonso Henriques, os árabes tinham dividido a Península Ibérica, conquistada em duas regiões, o Al_Andaluz e o Al-Garb (ocidente), e este último em três províncias. A de Balata englobava as antepassadas de Santarém, Sintra e Lisboa; a de Al-Kars as de Alcacer, Évora, Badajoz, Xerez e Mérida; a de Al-Kunu as de Silves, Faro e Mértola. O califado Almorávida (Al-Morabit), que foi certamente um dos períodos mais brilhantes da história da Península Ibérica, começou a cair quando o fundamentalista Al-Gazali, inspiru um berbere da tribo dos Masamud, um tal Muhammad Ibn-Thumrut, que resolveu por termo aos costumes dissolutos dos Almorávidas: beber vinho, escrever versos, filosofar, ouvir música.
Ali, o emir de Marrocos não foi em conversas e perseguiu o homem que acabou refugiado nas montanhas do Atlas. À frente de um grupo de fanáticos, os Al-Mujahdin, a que nós aportuguesámos de Almóadas, Thumut lançou a semente da revolta que se prolongaria muito para além da sua morte, em 1130.
Almóadas e Almorávidas entraram em querelas e os primeiros acabariam por dominar grande parte da Península entre 1130 e 1269 - se bem que a partir da batalha de Navas de Tolosa, em 1212, os Reis de Castela (Afonso III), Aragão (Pedro II) e Navarra (Sancho II), auxiliados por portugueses (Afonso II), lhes tenham assentado rude golpe.
nota - na foto minarete muçulmano em Sintra

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