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segunda-feira, janeiro 11, 2010

afinal, também somos...árabes - parte III


O primeiro grande rebelde Almoada da Península terá sido um moçárabe de Silves chamado Ibn-Caci, também chamado Abdul Kasem Rumi, que quis fundar um império inspirado na doutrina de Gazali e Thumrut. Para levar por diante os seus intentos, Ibn Caci vai recorrer ao auxílio do emir cristão de Coimbra, um tal Afonso Henriques que os mouros conheciam pelo nome de Ibn Arrik, e que o ajudará a entrar em Beja e Mérida. A requintada civilização Almorávida estava condenada pelo fanatismo Almóada, só comparavel aos dos príncipes cristãos que esfregavam as mãos de contentes e se preparavam para o assalto ao que restava dos despojos do Califado.   Em 1249, D. Afonso III conquistava Faro e Silves, expulsando os últimos mouros daquele que passaria a ser o reino do Algarve.  A presença árabe permaneceria em Espanha até Janeiro de 1492. Em Março, os reis católicos Fernando e Isabel, assinavam o decreto de expulsão dos judeus. Começava a barbárie da Inquisição, que seria imposta em Portugal por D. João III (em 1536) e queimaria os "heréticos" em auto-de-fé até 1765

NOTA DA REDACÇÃO - ESTES ARTIGOS FORAM BASEADOS EM REPORTAGEM DA REVISTA "FOCUS" DE 30.01.05 - na foto vestígios árabes em Silves.

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