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domingo, junho 20, 2010

dia mundial dos Refugiados

Um refugiado é o indivíduo que se encontra fora do seu país de origem, para sua segurança, fugindo à perseguição religiosa, étnica, racial, ideológica ou à guerra. Todos os refugiados têm direito à circulação, casa, culto e assistência médica. Isto no papel, nos estatutos, porque a realidade todos sabemos que não é assim.
São pavorosas as condições de sobrevivência em que a carência alimentar, tecto e higiene, são uma dolorosa constante.
Bastaria que os "donos" do hemisfério Norte olhassem o hemisfério Sul com outro olhar; bastaria que a corrupção fosse denunciada e punida.Bastaria que cada um de nós, ao menos neste dia, não deixasse passar em branco este problema, procurando melhorar a vida de um refugiado mais perto, se calhar na nossa rua, no nosso bairro, na nossa freguesia, no nosso concelho, na nossa cidade...

tukakubana

2 comentários:

  1. Eu sei, realmente o problema dos refugiados, como tantos outros, é horrível, mas nós não nos consciencializamos.

    Recentemente, iniciei um blogue sobre direitos humanos, e penso em tratar desse assunto, se tiveres alguma sugestão, ela seria muito bem vinda :-)

    Olha, acho que o que acontece é o seguinte: não percebemos o quanto uma dor é dolorosa, até que nos coloquemos no lugar de quem sofre. Como? Cada um à sua maneira. Eu, quanto aos refugiados, acho que somente quando ouvi uma canção da Ishtar (uma cantora israelita de origem sefardita, da qual eu gosto muito) é que fui chorar, derramar a primeira lágrima por causa das pessoas que foram expulsas de seus lares por causa de guerras ou perseguições. O nome da canção é "Ya Mama" ("Oh, Mãe"), está em francês, e o refrão é em árabe. No vídeo que vou te passar agora, amiga, vê-se um rapaz a despedir-se de sua mãe, e eu chorei muito, porque não pude deixar de recordar a minha mãezinha, que deixei há quatro anos. Tive que deixá-la, e sei que ela sofre...

    http://www.youtube.com/watch?v=gUqx558r_Nw


    Tanta gente que demoniza Israel hoje em dia, sendo que inúmeros jornalistas sérios já visitaram Gaza, e constataram que nos mercados de lá se encontra de tudo, que há shoppings centers, spas de luxo, restaurantes suntuosos, piscinas olímpicas, e que muitos dos que frequentam esses sítios são gente que trabalha para organizações que falam que Gaza é um "campo de concentração".

    A verdade é que, ainda que em consequência dos conflitos de 1948, 650 mil palestinianos tenham se tornado refugiados, um número ainda maior (700 mil) de cidadãos judeus que viviam em países árabes foram obrigados a deixar seus lares, famílias foram separadas, sonhos foram destruídos. Eram comunidades judaicas que, em alguns caso, como o do Magrebe, tinham naquele solo uma presença anterior até que a chegada dos árabes...

    Eu, que estou no Brasil, vejo todo dia bandeiras de Israel a serem queimadas na Turquia e até mesmo em países da União Europeia, e isso me dói o coração. Mais ainda por saber que, não fosse o seu governo que teve que construir uma cerca para separá-los de seus vizinhos, os israelitas continuariam a ser explodidos por terroristas árabes. Não digo que todos os árabes são terroristas ou fanáticos islâmicos. Não é isso. O que acontece é que a media de massa quer passar uma imagem da realidade que é distorcida. Isso me deixa profundamente triste. Temo não apenas por Israel, mas pela democracia como um todo.

    Eu sou homossexual, nunca iria para Gaza (lá, sei que me assassinariam), mas adoraria conhecer Tel Aviv, uma cidade moderna e vibrante, onde gays são respeitados como gente, assim como em Lisboa, por exemplo :-)

    Desculpe se falo algo que não aceitas, amiga, mas somos cúmplices em muito do que pensamos, temos pontos de vista em comum também, e eu tenho um interesse sincero em tornar-me teu amigo, e quem sabe um dia até mesmo conhecer-te pessoalmente. Apenas sinceridade entre nós, ok?

    Um abraço e bom domingo.

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  2. Sempre atenta a estas efemérides, Tuka, Ainda bem que existes! É um privilégio ter-te como amiga.

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