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quarta-feira, junho 16, 2010

Nem um pio para o hino

Leonardo Ralha, Correio da Manhã, hoje
Qual é a coisa, qual é ela, que transforma Eduardo, Bruno Alves e Raul Meireles em barítonos, força Deco e Liedson a mexerem os lábios e põe Ronaldo em letargia?
Trata-se de ‘A Portuguesa’, composta em 1890 por Henrique Lopes de Mendonça (letra) e Alfredo Keil (música), que a República adoptou como hino nacional e que foi ontem levada para todo o Mundo graças à instalação sonora do Estádio Nelson Mandela Bay.
Talvez Ronaldo estivesse tão faminto de concentração ou esmagado pelo momento que não lhe restou outra alternativa a não ser cerrar os olhos e ficar em silêncio enquanto os colegas pediam aos egrégios avós o obséquio de guiá-los à vitória.
Pena é que mesmo essas explicações, menos más do que o ‘esquecimento’ dos versos, do que um inopinado protesto contra a má ideia de marchar contra canhões ou do que a pura e simples falta de noção da importância do hino, sejam inaceitáveis em quem usa a braçadeira de capitão de Portugal.

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