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domingo, junho 07, 2009

FÉ, fé-zinha e fé-zada


Ontem, dia 06, vi no telejornal as declarações de uma Mãe sobre o desaparecimento do seu filho, passageiro do voo 447 da Air France do dia 31 de Maio.E dizia esta Mãe que sentia no seu coração que o filho estava vivo, que tinha FÉ em Deus. Este, com muita esperança, é o sentimento da FÉ, que vem de dentro, que vive e orienta a vida mesmo num momento trágico como o actual. Todos os dias, de manhã,enquanto leio o meu diário e tomo as minhas bicas gémeas, normalmente ocupam a mesa do lado outras pessoas, com outro diário.As primeiras páginas a serem vistas são a dos signos e logo depois a da necrologia.É a FEZADA.
E depois sabemos que se tem fé no que o ouvido ouve, no ombro em que se chora, nos sentimentos dos outros, nas fidelidades e infidelidades, tem-se fé que saia o euromilhões, que o ordenado chegue até ao fim do mês, que os Santos atendam os pedidos para só depois se pagarem as promessas, tem-se fé que o Benfica recupere, que haja emprego, que ninguém chateie...É a FEZINHA.

Pois Fé eu tenho apenas uma- titubeante, distinta e divagadora, povoada de clarões e apagões carregados de muita carga electrizante, equidistante e próxima, fascinada e generosa, também egoísta, pessoal.
Moral da história: qualquer um dos étimos se cola à pessoa humana, dada a personalidade e circunstância!

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