Parece que não, mas para envelhecer é também necessário saber. Um envelhecimento com qualidade de vida, requer uma sabedoria muito grande. Todos caminhamos para o envelhecimento, mas nem todos saberão assumir o seu envelhecer com verdadeira sabedoria. As notícias vindas a público sobre as pessoas idosas são muito preocupantes. Não é novidade para ninguém que a sociedade a actual trata mal as pessoas de idade mais avança. O desrespeito que frequentemente os jovens manifestam contra esta faixa etária através da linguagem menos apropriada para se lhes dirigirem, o abandono a que frequentemente estão votados nas suas habitações, nos lares e nos hospitais... E tantas outras situações que não é necessário nomear aqui. Muitas vezes ao percorrer as minhas comunidades paroquiais encontro várias pessoas num sofrimento terrível de solidão e de quase abandono. Para muitos deles, vale as visitas que alguns grupos paroquiais fazem frequentemente para cumprirem o seu carisma que passa pela distribuição da Sagrada Comunhão e pelo oportuno diálogo que estabelecem com estas pessoas carentes de uma companhia. Porque se tornou um drama envelhecer? – Exactamente por causa do tipo de sociedade e de desenvolvimento que os homens inventaram. Onde estão as pessoas idosas a participarem nas várias possibilidades que a nossa sociedade apresenta? Como se adapta o nosso desenvolvimento às capacidades - reduzidas, é óbvio! – Das pessoas «menos jovens», como gostam de dizer eufemisticamente alguns.
Perante as constatações, podemos afirmar seguramente que desenvolvimento e envelhecimento não estão de mãos dadas. Porque se diante uma sociedade tão desenvolvida, somos confrontados com o medo e o drama do envelhecimento, é sinal que alguma coisa falha no caminho que os homens escolheram para se estruturem em sociedade. Porém, forçosamente será necessário reinventar um modo social que ponha fim ou ao menos venha minorar esta tendência de medo que afecta todos os seres humanos em relação ao envelhecimento.
A sabedoria do envelhecimento requer uma maior consciencialização e uma maior protecção dos idosos. Uma delas prende-se com a protecção dos direitos das pessoas idosas. O que inclui a eliminação de tudo o que as exclui e discrimina na sociedade. Porque não dar aos idosos condições laborais para prolongarem a possibilidade de ter emprego, que lhes permita ajustamentos no local de trabalho como o trabalho partilhado, o horário de trabalho flexível ou planos de reforma que lhes permita assumir esse outro tempo de forma gradual? Porque não incentivar uma educação que não despreze as pessoas idosas, mas que as valorize e as coloque também dentro do diálogo geracional? A sabedoria do envelhecimento, que parece ser cada vez mais necessária para o sentido da vida, depreende-se da mensagem do provérbio chinês que diz: «o que importa não é a idade que temos, mas sim como envelhecemos».
Perante as constatações, podemos afirmar seguramente que desenvolvimento e envelhecimento não estão de mãos dadas. Porque se diante uma sociedade tão desenvolvida, somos confrontados com o medo e o drama do envelhecimento, é sinal que alguma coisa falha no caminho que os homens escolheram para se estruturem em sociedade. Porém, forçosamente será necessário reinventar um modo social que ponha fim ou ao menos venha minorar esta tendência de medo que afecta todos os seres humanos em relação ao envelhecimento.
A sabedoria do envelhecimento requer uma maior consciencialização e uma maior protecção dos idosos. Uma delas prende-se com a protecção dos direitos das pessoas idosas. O que inclui a eliminação de tudo o que as exclui e discrimina na sociedade. Porque não dar aos idosos condições laborais para prolongarem a possibilidade de ter emprego, que lhes permita ajustamentos no local de trabalho como o trabalho partilhado, o horário de trabalho flexível ou planos de reforma que lhes permita assumir esse outro tempo de forma gradual? Porque não incentivar uma educação que não despreze as pessoas idosas, mas que as valorize e as coloque também dentro do diálogo geracional? A sabedoria do envelhecimento, que parece ser cada vez mais necessária para o sentido da vida, depreende-se da mensagem do provérbio chinês que diz: «o que importa não é a idade que temos, mas sim como envelhecemos».
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