A garantia foi dada ao DN pelo presidente da associação Rumos Novos, grupo de católicos homossexuais, que lamenta as palavras proferidas ontem pelo Papa Bento XVI contra os "projectos" que legalizam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"O argumento do Papa é o habitual, não traz nada de novo. E não nos afasta da prossecução do nosso objectivo que é lutar, no seio da igreja, pelos direitos dos homossexuais", disse José Leote. O porta-voz do grupo afirmou ainda que os membros da Rumos Novos vão usufruir do direito de casar civilmente, embora desejassem poder vir a fazê-lo também em termos religiosos.
"Muitos dos nossos membros vão casar. Aí estamos em coincidência com a Igreja, que defende que as relações de amor se devem espelhar numa relação estável", disse José Leote. Os homossexuais católicos sublinham as diferenças entre casamento (civil) e matrimónio (sacramento), e reconhecem que a aspiração a uma união religiosa entre pessoas do mesmo sexo é um objectivo distante, "que só será alcançado daqui a muitos séculos".
A hierarquia da Igreja portuguesa recusa atribuir estas palavras à situação vivida em Portugal e à recém aprovação no Parlamento do projecto de lei do Governo. Até porque, como sublinhou ao DN o porta voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Bento XVI fala recorrentemente deste assunto. "Ainda há dias, no encontro das famílias em Espanha, o Papa fez a defesa dos valores do casamento", afirmou ao DN Manuel Morujão. "Acredito que se trata apenas de uma coincidência", acrescentou. Contudo, sublinhou, o Papa está sempre informado sobre o que se passa em Portugal, ainda mais agora, na véspera da sua visita.
Para D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu e da comissão episcopal de Laicado e Família, as palavras que chegam do Vaticano espelham a "comunhão existente" na Igreja. "Só prova que defendemos os mesmos valores" disse ao DN.
NOTA DA REDACÇÃO- A REACÇÃO DE BENTO XVI NÃO NOS ESTRANHA NEM NOS ENTRANHA.
ENQUANTO O BISPO DE ROMA NÃO ASSUMIR QUE POR CAUSA DO CELIBATO OBRIGATÓRIO (QUE NÃO EXISTIA NO TEMPO DE JESUS...) HÁ SACERDOTES QUE TÊM AS SUAS "ILEGÍTIMAS", HÁ SACERDOTES HOMOSSEXUAIS E, MUITO PIOR, HÁ OS QUE EXERCEM A PEDOFILIA.
SENDO A LIGAÇÃO HOMOSSEXUAL ASSUMIDA POR DUAS PESSOAS ADULTAS, PENSO QUE A PEDOFILIA QUE A IGREJA QUER IGNORAR, É MUITO MAIS PREOCUPANTE SE SE INVOCA A IMAGEM DE DEUS.
A DEPRAVAÇÃO EXISTENTE E CONSENTIDA NO SEIO DA IGREJA NÃO É DE HOJE, TEM SÉCULOS DE HISTÓRIA.
CUREMOS AS NOSSAS (DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA) FERIDAS E PROCUREMOS TERAPÊUTICA ADEQUADA. NÃO PASSARÁ, POR CERTO, NO CONVITE AOS PADRES ANGLICANOS CASADOS PARA INTEGRAREM A IGREJA CATÓLICA...
"O argumento do Papa é o habitual, não traz nada de novo. E não nos afasta da prossecução do nosso objectivo que é lutar, no seio da igreja, pelos direitos dos homossexuais", disse José Leote. O porta-voz do grupo afirmou ainda que os membros da Rumos Novos vão usufruir do direito de casar civilmente, embora desejassem poder vir a fazê-lo também em termos religiosos.
"Muitos dos nossos membros vão casar. Aí estamos em coincidência com a Igreja, que defende que as relações de amor se devem espelhar numa relação estável", disse José Leote. Os homossexuais católicos sublinham as diferenças entre casamento (civil) e matrimónio (sacramento), e reconhecem que a aspiração a uma união religiosa entre pessoas do mesmo sexo é um objectivo distante, "que só será alcançado daqui a muitos séculos".
Bento XVI classificou ontem os projectos que legalizam o casamento entre pessoas do mesmo sexo como "ataques" ao fundamento biológico que diferencia os sexos. "O homem não é Deus, mas imagem de Deus, sua criatura. Para o homem, o caminho a seguir não pode ser fixado pelo que é arbitrário ou apetecível, mas deve, antes, consistir na correspondência à estrutura querida pelo Criador", afirmou.
No seu discurso anual perante o corpo diplomático - onde falou de questões tão vastas como o ambiente ou a guerra do Afeganistão -, Bento XVI não especificou a legislação portuguesa, citando apenas o caminho seguido por alguns países europeus ou americanos.A hierarquia da Igreja portuguesa recusa atribuir estas palavras à situação vivida em Portugal e à recém aprovação no Parlamento do projecto de lei do Governo. Até porque, como sublinhou ao DN o porta voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Bento XVI fala recorrentemente deste assunto. "Ainda há dias, no encontro das famílias em Espanha, o Papa fez a defesa dos valores do casamento", afirmou ao DN Manuel Morujão. "Acredito que se trata apenas de uma coincidência", acrescentou. Contudo, sublinhou, o Papa está sempre informado sobre o que se passa em Portugal, ainda mais agora, na véspera da sua visita.
Para D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu e da comissão episcopal de Laicado e Família, as palavras que chegam do Vaticano espelham a "comunhão existente" na Igreja. "Só prova que defendemos os mesmos valores" disse ao DN.
NOTA DA REDACÇÃO- A REACÇÃO DE BENTO XVI NÃO NOS ESTRANHA NEM NOS ENTRANHA.
ENQUANTO O BISPO DE ROMA NÃO ASSUMIR QUE POR CAUSA DO CELIBATO OBRIGATÓRIO (QUE NÃO EXISTIA NO TEMPO DE JESUS...) HÁ SACERDOTES QUE TÊM AS SUAS "ILEGÍTIMAS", HÁ SACERDOTES HOMOSSEXUAIS E, MUITO PIOR, HÁ OS QUE EXERCEM A PEDOFILIA.
SENDO A LIGAÇÃO HOMOSSEXUAL ASSUMIDA POR DUAS PESSOAS ADULTAS, PENSO QUE A PEDOFILIA QUE A IGREJA QUER IGNORAR, É MUITO MAIS PREOCUPANTE SE SE INVOCA A IMAGEM DE DEUS.
A DEPRAVAÇÃO EXISTENTE E CONSENTIDA NO SEIO DA IGREJA NÃO É DE HOJE, TEM SÉCULOS DE HISTÓRIA.
CUREMOS AS NOSSAS (DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA) FERIDAS E PROCUREMOS TERAPÊUTICA ADEQUADA. NÃO PASSARÁ, POR CERTO, NO CONVITE AOS PADRES ANGLICANOS CASADOS PARA INTEGRAREM A IGREJA CATÓLICA...
no falo portugues mais posso fazer meu comentario en espagnol.
ResponderEliminarLa décision del señor Socrates de reconocer el derecho de personas homosexuales es una decision muy inteligente. Estamos en el siglo XXI y no es posible vivir en la ignorancia de otros siglos. Una sociedad solo puede avanzar en el respeto a la diferencia de sus miembros. La iglesia debe contribuir al desarrollo de la sociedad predicando amor a esa diferencia, pues Jesus pregonó el amor por las minorias como en el ejemplo de la prostituta, quien fue criticada por los mismos que la utilizaban. Mucho éxito a las personas portugueses que podran vivir mejor su diferencia. MM