09 de Novembro de 1989 - Iniciava-se a destruição do Muro que dividia a Alemanha, culturas, famílias, emoções, mortes. Feito pelos comunistas com o propósito de travar o êxodo de alemães para o Ocidente, a História provou ser um erro, um erro que atravessou o século XX e se perpetua no séc XXI. Impossível recuperar atrasos, divisões, ódios e vidas perdidas.
Não vou aqui contar a história do Muro que todos os jornais, revistas e canais de TV contarão.
Vou, tão só, fazer um alerta para os MUROS de hoje, uns físicos como os da Palestina que estrangulam e oprimem toda uma população, restringem a sobrevivência de um Povo que já existia antes dos opressores ocuparem as suas terras e, o pior, apoiado pelas grandes potências mundiais e pelo silêncio ruidoso do Ocidente.
Vou, tão só, fazer um alerta para os MUROS de hoje, uns físicos como os da Palestina que estrangulam e oprimem toda uma população, restringem a sobrevivência de um Povo que já existia antes dos opressores ocuparem as suas terras e, o pior, apoiado pelas grandes potências mundiais e pelo silêncio ruidoso do Ocidente.
Os que não são "visíveis", mas que se sentem na pele, são os muros da corrupção, do capitalismo global, um erro já provado mas que interessa a meia dúzia de países, os muros da fome, dos deslocados, dos perseguidos por guerras étnicas em países que não têm pão mas têm armamento de último modelo...
São estes os muros que me fazem pensar e entristecem; os muros actuais, à vista de todos, com maiorias a fazer olho cego sob a capa da indiferença.
É este o nosso Mundo - cheio de contradições, de MUROS, de barreiras, de omissões mas também de afectividades.
Maria Teresa S. T. Góis
Porto Moniz, 08.11.09
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