[google6450332ca0b2b225.html

quarta-feira, novembro 03, 2010

Pastai então, povos mansos, pastai!

Exiit qui seminat seminare semen suun.

Ermo semeador da liberdade,
Saí
sozinho, antes da estrela; 

Com a mão límpida e sem pecado, 
Nos sulcos da terra escravizados
Lancei o
grão vivificante 

Pena perdida: perdi meu tempo, 
Meus bons desígnios e meus cuidados

Pastai
então, povos mansos, pastai! 

Não vos acorda o clamor da honra.
Os
dons da liberdade a um rebanho
À
matança ou tosquia destinado? 

Vossa herança é, por todo o sempre,
O
jugo de chocalhos
e a aguilhada.
Aleksandr Púchkin
tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra

Sem comentários:

Enviar um comentário