"Nada contribui tanto para a sociedade dos homens, como a mesma vaidade deles: os Impérios, e Repúblicas, não tiveram outra origem, ou ao menos não tiveram outro princípio, em que mais seguramente se fundassem: na repartição da terra, não só fez ajuntar os homens os mesmos géneros de interesses, mas também os mesmos géneros de vaidades, e nisto se vê dois efeitos contrários; porque sendo próprio na vaidade o separar os homens, também serve muitas vezes de os unir. Há vaidades, que são universais, e compreendem Vilas, Cidades, e Nações Inteiras; as outras são particulares, e próprias de cada um de nós; das primeiras resulta a sociedade, das segundas a divisão."
Matias Aires, Filósofo, 1705-1764,
in "Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna"
Nesta peça de teatro, que é a vida, cada um representa o papel que lhe foi distribuído....
ResponderEliminarVaidade, prepotência actos e cenas que tanto vemos e nada podemos fazer para apagar.
ResponderEliminarbj