A execução por apedrejamento de Sakineh Ashtiani, a mulher condenada no Irão pelos crimes de adultério e, depois, cumplicidade em homicídio, deve realizar-se nas próximas horas, até à manhã de amanhã, denuncia hoje o Comité Internacional contra a Lapidação.
A organização sustenta ter recebido informações ontem – ainda não confirmadas por outra fonte – de que as autoridades judiciais em Teerão emitiram já a ordem para a prisão de Tabriz, onde Ashtiani está detida há cinco anos, para avançar com a execução. Ainda segundo o Comité, o tribunal encarregue do caso conclui a investigação com o parecer de que “de acordo com as provas apresentadas, a culpa [da arguida] foi demonstrada”.
Sakineh Ashtiani, de 43 anos e mãe de dois filhos, foi condenada originalmente em 2006 por adultério, tendo então sido submetida a 99 chicotadas. Dois anos mais tarde, um outro tribunal, durante a análise de um outro caso, sentenciou-a à lapidação, com a arguida a manter desde sempre a sua inocência.
Depois de os primeiros protestos contra a sua condenação terem eclodido a nível internacional, em Julho deste ano, o regime de Teerão anunciou que a sentença foi pronunciada não pelo crime de adultério mas pelo de homicídio, sustentando que Ashtiani foi cúmplice na morte do marido.
A lei iraniana prevê o adultério como “um crime contra Deus”, penalizado com 100 chicotadas para aqueles – homens e mulheres – que o tenham praticado sem estarem casados e com a lapidação para os casados. O adultério deve ser provado em tribunal através de confissão do arguido ou testemunho de pelo menos quatro homens ou três homens e duas mulheres.
Mas o Comité Internacional contra a Lapidação desmente a versão dada pelo regime de Teerão, sublinhando que Ashtiani nunca foi acusada e julgada por homicídio. E convocou para esta tarde manifestações em defesa da condenada em frente à embaixada iraniana em Paris e junto à sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas. fonte: Publico
Sakineh Ashtiani, de 43 anos e mãe de dois filhos, foi condenada originalmente em 2006 por adultério, tendo então sido submetida a 99 chicotadas. Dois anos mais tarde, um outro tribunal, durante a análise de um outro caso, sentenciou-a à lapidação, com a arguida a manter desde sempre a sua inocência.
Depois de os primeiros protestos contra a sua condenação terem eclodido a nível internacional, em Julho deste ano, o regime de Teerão anunciou que a sentença foi pronunciada não pelo crime de adultério mas pelo de homicídio, sustentando que Ashtiani foi cúmplice na morte do marido.
A lei iraniana prevê o adultério como “um crime contra Deus”, penalizado com 100 chicotadas para aqueles – homens e mulheres – que o tenham praticado sem estarem casados e com a lapidação para os casados. O adultério deve ser provado em tribunal através de confissão do arguido ou testemunho de pelo menos quatro homens ou três homens e duas mulheres.
Mas o Comité Internacional contra a Lapidação desmente a versão dada pelo regime de Teerão, sublinhando que Ashtiani nunca foi acusada e julgada por homicídio. E convocou para esta tarde manifestações em defesa da condenada em frente à embaixada iraniana em Paris e junto à sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas. fonte: Publico
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