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quinta-feira, novembro 11, 2010

(surge et ambula)
‘ergue-te e anda
Tu que dormes, espírito sereno, 
Posto à sombra dos cedros seculares, 
Como um levita à sombra dos altares, 
Longe da luta e do fragor terreno.

Acorda! É tempo
O sol, alto e pleno
Afugentou as
larvas tumulares 
Para surgir do seio desses mares
Um mundo novo espera um aceno

Escuta
É a grande voz das multidões! 
São teus irmãos, que se erguem!  
São canções 
Mas de guerra… e são vozes de rebate!

Ergue-te, pois, soldado do Futuro,
E dos
raios de luz do sonho puro, 
Sonhador, faze espada de combate!


Antero de Quental

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