‘ergue-te e anda’
Tu que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno.
Acorda! É tempo!
O sol, já alto e pleno
Afugentou as larvas tumulares…
Afugentou as larvas tumulares…
Para surgir do seio desses mares
Um mundo novo espera só um aceno…
Um mundo novo espera só um aceno…
Escuta!
É a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem!
São canções…
Mas de guerra… e são vozes de rebate!
Ergue-te, pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
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