Raiada a madrugada,
O anúncio de uma chuva estéril
E um vento que não arranca sinfonias.
Surpresa, a passarada não voa
E os galos permanecem afónicos.
Há o miado pungente nos gatos
E o ganido uivante dos cães.
As nuvens não quiseram que o sol as aquecesse
E o mar desviou-se dos rochedos.
No ventre da Mãe, hoje sem sorriso,
A criança ignorou a vida.
Na rua, cruzada,
O Homem ignorou a realidade
Porque hoje,
O anúncio de uma chuva estéril
E um vento que não arranca sinfonias.
Surpresa, a passarada não voa
E os galos permanecem afónicos.
Há o miado pungente nos gatos
E o ganido uivante dos cães.
As nuvens não quiseram que o sol as aquecesse
E o mar desviou-se dos rochedos.
No ventre da Mãe, hoje sem sorriso,
A criança ignorou a vida.
Na rua, cruzada,
O Homem ignorou a realidade
Porque hoje,
Logo hoje,
Não há solidariedade.
autor: Maria Teresa Góis,
Porto Moniz
Não há solidariedade.
autor: Maria Teresa Góis,
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