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sexta-feira, outubro 09, 2009

NOBEL DA PAZ 2009

O Presidente dos Estados Unidos da América, Barak Obama, é o Nobel da Paz 2009, anunciou esta manhã o Comité Nobel. Obama foi premiado ?pelos seus extraordinários esforços para desenvolver a diplomacia internacional e a cooperação entre povos?. Obama já se mostrou "honrado" pelo galardão, adiantou o porta-voz da Administração norte-americana.

“Só muito raramente uma pessoa conseguiu ao mesmo nível que Obama capturar a atenção do mundo e dar ao seu povo esperança num futuro melhor. A sua diplomacia é fundada no conceito de que aqueles que lideram o mundo devem fazê-lo na base de valores e atitudes que são partilhados pela maioria da população mundial”, vincou o Comité Nobel.

Obama tornou-se a 04 de Novembro de 2008 o primeiro Presidente negro dos Estados Unidos da América, concretizando em parte a mensagem de mudança que defendeu perante o país.
Considerado um conciliador carismático, Obama, de 47 anos, anunciou oficialmente a 10 de Fevereiro de 2007 a sua candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais norte-americanas e conseguiu ultrapassar uma concorrente como Hillary Clinton, algo difícil de imaginar antes do início da campanha.
Tendo sido eleito como senador pelo Estado de Illinois em Novembro de 2004, Obama reconheceu na apresentação da candidatura não ter passado "muito tempo a conhecer os meandros políticos de Washington"
"Mas passei o tempo suficiente para saber que a forma de fazer política em Washington deve mudar", declarou na altura.
Os seus adversários pensam de forma diferente e a inexperiência governativa aparece com destaque na lista de críticas que lhe são feitas.
Devido à sua história pessoal, Obama é visto por muitos como unificador.
Nasceu em Honolulu (Havai) a 04 de Agosto de 1961, quando o seu pai, um economista queniano, e a mãe, antropóloga norte-americana do Kansas, estudavam na universidade do Havai.
Os pais separaram-se quando Obama tinha dois anos e, com o casamento seguinte da mãe, foi viver para Jacarta (Indonésia) durante quatro anos, voltando ao Havai aos 10.
Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Columbia em 1983 e em Direito em 1991 em Harvard, onde foi o primeiro afro-americano presidente da prestigiada Harvard Law Review.
Antes de chegar ao Senado dos Estados Unidos, Obama esteve sete anos no Senado do Illinois, depois de ter trabalhado como organizador da comunidade e advogado de direitos civis.
É num escritório de advogados que encontra a sua futura mulher, Michelle, mãe das duas filhas, Malia e Sasha.
Em 1992, organizou uma das maiores inscrições de votantes na história de Chicago para ajudar Bill Clinton nas eleições desse ano, mas foi na convenção do partido democrata no Verão de 2004 que roubou o protagonismo ao candidato à presidência, John Kerry, com um discurso simples.
"Não há uma América negra, uma América branca e uma América hispânica: há os Estados Unidos da América", disse Obama.
Se for eleito, Obama quer ser o presidente daquela reconciliação e reivindica a herança de Martin Luther King, o apóstolo dos direitos cívicos, e do presidente John Kennedy (1961/1963), a quem é comparado em termos de juventude e sedução.
Além de inexperiente e ingénuo, já foi acusado de elitista, de esquerdismo por estar desde o início contra a guerra no Iraque, defender o direito ao aborto ou opor-se à nomeação de conservadores para o Supremo Tribunal.
Mais recentemente foi acusado pelos rivais republicanos de ser amigo de terroristas por conhecer Bill Ayers, militante de esquerda e fundador de um movimento violento nos anos 1960.
Obama conheceu Ayers em 1995 e cruzaram-se até 2002 em reuniões de duas fundações a que ambos estiveram ligados. O agora professor universitário, de 63 anos, vive no mesmo bairro do candidato presidencial em Chicago.
A 29 de Agosto, na convenção onde foi nomeado candidato democrata por aclamação, Obama prometeu acabar em 10 anos com a dependência dos Estados Unidos face ao petróleo do Médio Oriente e baixar impostos a 95 por cento das "famílias trabalhadoras".
"É esta a mudança de que precisamos", declarou no encerramento da convenção em Denver.
Muitos norte-americanos, segundo as sondagens, parecem acreditar em Obama ou precisam de acreditar, sobretudo depois dos efeitos violentos da crise financeira, cuja responsabilidade é atribuída em parte à administração republicana.
Naquele mesmo discurso, o candidato democrata prometeu também acabar com a "guerra irresponsável no Iraque (...) terminar a luta contra a Al-Qaida (...) apostar numa diplomacia directa capaz de impedir que o Irão tenha poder nuclear".
Terça-feira poder-se-á confirmar se os elementos essenciais da mensagem de Barack Obama "esperança, mudança e futuro" encontraram eco no eleitorado dos Estados Unidos
.IN: dn,Lisboa)

NOTA DA REDACÇÃO - OXALÁ OBAMA TENHA UMA SÚBITA INSPIRAÇÃO APÓS ESTE GALARDÃO, DEIXE DE INVADIR O AFEGANISTÃO E TENTE CRIAR, A NÍVEL INTERNACIONAL, CONDIÇÕES DE MELHORIA DE VIDA DAQUELES POVOS, TAL COMO O DEVERIA FAZER NO IRAQUE E FAÇA ABOLIR, DE TODOS OS ESTADOS AMERICANOS, A PENA DE MORTE
.
EU, PESSOALMENTE, NÃO ENTENDO COMO SE ATRIBUI UM NOBEL DA PAZ A UM PRESIDENTE DE UM PAÍS EM QUE VIGORA A PENA DE MORTE.









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