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quinta-feira, maio 13, 2010

A aparição da outra Fátima também foi a 13 de Maio

Num monte de Marco de Canaveses,  em 1757,  três pastorinhos  falaram com a Virgem. O documento foi revelado agora.
Os habitantes de Folhada, a outra Fátima, ignoraram ontem a chegada de Bento XVI ao Santuário de Fátima. Primeiro o trabalho, "temos tempo de o ver à noite". Somos nós, jornalistas, que lhes damos a notícia: no monte desta aldeia de Marco de Canaveses houve uma aparição. Desconheciam o "milagre", que a obra As Freguesias do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758, publicada em 2009, revela.
A revelação surpreendeu-os. Esperam uma palavra do pároco e que, para ano, seja feita em Maio uma procissão ao local. É que, já se verá, entre as aparições de Folhada e as de Fátima as coincidências são muitas
Não se vêem azinheiras, alguns carvalhos e eucaliptos à volta do pequeno templo, erguido nas rochas. Chega-se a este lugar, que poderia ter sido "o altar do mundo", por um caminho de terra batida. Em 1757 foi aí que se dera o episódio. A "Aparição" da Virgem. Uma antecipação de Fátima?
Comecemos pelo dia. Foi no 13 de Maio: como em Fátima. Três crianças guardavam um rebanho de ovelhas, como na Cova da Iria. E de repente, "quase uma hora antes do ocaso do sol, as três criaturas de idade menor de 12 anos" ouviram uma voz que as chamava "cada qual pelo seu próprio nome".
Depois do medo, o deslumbramento. As meninas viram uma mulher, encostada a uma das "mais altas fragas", que lhes pareceu não ser terrena, pois o rosto "brilhava". E lhes pediu para levaram a notícia ao povo. "Mas quem és tu?" Terá perguntado a rapariga mais velha (como terá feito Lúcia em Fátima) .
Eis o milagre que o abade de Folhada, José Franco Bravo, relatou e o documento ficou anos na Torre do Tombo. Tal como havia pedido a "Senhora" , a notícia correu. Escreve o abade : "(...) Tem acorrido a um ano a este parte alguns milagres e o maior que tenho observado é o infinito povo que continuamente concorre ao sítio."
O relato surpreendeu o historiador José Viriato Capela, que coordena a edição das Memórias Paroquiais de 1758. António Matos, pároco há mais de 40 anos em Folhada, ficou espantado com a notícia. "É novidade para mim", garante.
fonte DN

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