Um canguru-anão, um rato-das-árvores, um morcego que bebe néctar e uma rã de nariz grande são novidade.
Vários mamíferos, um réptil, um anfíbio, uma dúzia de insectos, e uma ave rara estão entre uma mão-cheia de novas espécies descobertas nas montanhas Foja, um Éden perdido no coração da província indonésia da Nova Guiné, durante uma expedição científica promovida pela Conservation International e pela National Geographic Society.
O anúncio da descoberta foi feito na segunda-feira, a poucos dias do Dia Internacional da Biodiversidade, que se assinala sábado, e num momento em que crescem as preocupações dos cientistas em relação ao ritmo crescente da perda de biodiversidade no planeta devido à acção humana.
"Enquanto animais e plantas estão a ser varridos da face do globo a um ritmo nunca antes visto em milhões de anos, a descoberta destas formas de vida absolutamente incríveis são boas notícias muito necessárias", afirmou o biólogo Bruce Beehler da Conservation International, que foi um dos participantes da viagem científica às montanhas Foja.
A expedição, organizada em Novembro de 2008 segundo um conceito de programa de avaliação rápida (Rapid Assessment Program, juntou um grupo internacional de biólogos que durante quatro semanas fez um rastreio-relâmpago numa área predefinida das montanhas Foja, localizadas na parte indonésia da Nova Guiné. Es- tas montanhas, cobertas de flo-resta tropical, estendem-se por uma área total de 300 mil hectares, onde não há estradas nem actividades económicas humanas.
Analisados os registos recolhidos pela equipa durante a expedição, os cientistas anunciaram agora as suas descobertas.
Entre as novas espécies encontradas está uma "rã-pinóquio", como foi alcunhada pela equipa (Litoria sp.nov.), com uma protuberância distintiva no nariz que não está sempre na mesma posição. De acordo com os biólogos, o nariz aponta para cima quando o macho está sexualmente mais activo e aponta para baixo quando ele está menos activo. Uma particularidade que os cientistas querem agora estudar. Outras espécies que eram desconhecidas incluem um morcego que se alimenta de néctar (Syconycteris sp. nov.), uma borleta a preto e branco (Ideopsis foiana), um canguru-anão (Dorcopsulus sp. nov.), um ratinho-das-árvores também nunca antes visto (Pogonomys sp. nov.) ou ainda um arbusto que dá flor (Ardisia hymenandroides).
A Conservation International apelou à protecção a longo prazo da região, que tem actualmente estatuto de protecção total.
Esta é uma nova espécie de réptil encontrada pela expedição na Nova Guiné
fonte: DN
O anúncio da descoberta foi feito na segunda-feira, a poucos dias do Dia Internacional da Biodiversidade, que se assinala sábado, e num momento em que crescem as preocupações dos cientistas em relação ao ritmo crescente da perda de biodiversidade no planeta devido à acção humana.
"Enquanto animais e plantas estão a ser varridos da face do globo a um ritmo nunca antes visto em milhões de anos, a descoberta destas formas de vida absolutamente incríveis são boas notícias muito necessárias", afirmou o biólogo Bruce Beehler da Conservation International, que foi um dos participantes da viagem científica às montanhas Foja.
A expedição, organizada em Novembro de 2008 segundo um conceito de programa de avaliação rápida (Rapid Assessment Program, juntou um grupo internacional de biólogos que durante quatro semanas fez um rastreio-relâmpago numa área predefinida das montanhas Foja, localizadas na parte indonésia da Nova Guiné. Es- tas montanhas, cobertas de flo-resta tropical, estendem-se por uma área total de 300 mil hectares, onde não há estradas nem actividades económicas humanas.
Analisados os registos recolhidos pela equipa durante a expedição, os cientistas anunciaram agora as suas descobertas.
Entre as novas espécies encontradas está uma "rã-pinóquio", como foi alcunhada pela equipa (Litoria sp.nov.), com uma protuberância distintiva no nariz que não está sempre na mesma posição. De acordo com os biólogos, o nariz aponta para cima quando o macho está sexualmente mais activo e aponta para baixo quando ele está menos activo. Uma particularidade que os cientistas querem agora estudar. Outras espécies que eram desconhecidas incluem um morcego que se alimenta de néctar (Syconycteris sp. nov.), uma borleta a preto e branco (Ideopsis foiana), um canguru-anão (Dorcopsulus sp. nov.), um ratinho-das-árvores também nunca antes visto (Pogonomys sp. nov.) ou ainda um arbusto que dá flor (Ardisia hymenandroides).
A Conservation International apelou à protecção a longo prazo da região, que tem actualmente estatuto de protecção total.
Esta é uma nova espécie de réptil encontrada pela expedição na Nova Guiné
fonte: DN
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