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quinta-feira, maio 27, 2010

Texto de Jardim plagia relatório da Comissão

"A Porto Editora define plágio como "apresentação feita por uma pessoa da obra ou do trabalho de outrem como se fosse seu". A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira diz que plagiar é "assinar ou apresentar como seu trabalho literário ou científico de outrem". Na Faculdade de Letra da Universidade do Porto o conceito é o seguinte: "Plágio é, por conseguinte, apresentar intencionalmente as ideias, o trabalho e as palavras de outrem sem uma atribuição, clara e desambígua". O que Jardim escreveu como texto de sua opinião, na passada segunda-feira, no Jornal da Madeira, pode ser sempre considerado plágio, qualquer que seja o conceito que se adopte.
O presidente do Governo e do PSD escreveu sobre 'Os trabalhos da Comissão Paritária mista para a reconstrução da Madeira'. O problema é que o texto pouco mais é do que a utilização de frases (algumas sem alterar qualquer palavra) e parágrafos do 'Relatório Final da Comissão Paritária Mista'.
Um exemplo. Logo no primeiro parágrafo, Jardim escreve: "(...) com a sua intensidade anormal de precipitação provocaram saturação dos solos e consequentes aluimentos de terras e graves inundações (...)". No relatório está escrito: "(...) por uma intensidade anormal de precipitação, que provocou saturação dos solos com consequente aluimento de terras e graves inundações (...)".
Acontece assim em todo o texto, excepto no último parágrafo, em que é feito um agradecimento às entidades que participaram nos trabalhos.
Apenas num parágrafo, o antepenúltimo, o presidente usa aspas, mas esqueceu-se de referir a origem.
Há ainda um 'post-scriptum', que não é plagiado, mas que nada tem a ver com o tema principal." fonte DN

NOTA DA REDACÇÃO - A idade não perdoa e os excessos cometidos também não. O dr. Jardim, na verdade, já comete plágio há "bué", em atitudes arcaicas, medievais e fascistas, como soba de uma república das bananas que, felizmente, parece começar a acordar. Continua a ser compungente  a horda de bajulação que o rodeia, em salamaleques bisados, a contínua atribuição de pelouros aos amigos pê-pê-dês, a maioria das vezes sem competência -como se lia no DN local ontem -e, portanto, ou se arranja uma cadeira que não aguente o peso do corpanzil jardiniano, ou o senhor vai para a casa de férias do povo pagando 10 € ao dia até morrer ou, o que duvido, tem um ataque de racionalismo e sai, deixa de vez este desgoverno despesista regional. A bem da Região!

1 comentário:

  1. Como tu dizes...é preciso dar mais do que levar! Estou de acordo, sobretudo quando acontecem estas enormidades que devem ser denunciadas tal como tu fazes. Parabéns pela coragem!

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