Nova técnica avalia temperatura de animais extintos a partir de fósseis.
Uma nova técnica desenvolvida por investigadores norte- -americanos poderá permitir em breve saber se os dinossauros eram animais de sangue frio, como os répteis, ou se pelo contrário tinham sangue quente, como as aves. O artigo foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os autores deste paleotermómetro pretendem também perceber, através de medições, se as aves já tinham sangue quente antes de terem penas. Para isso vão estudar fósseis.
A técnica desenvolvida pelos investigadores consiste em analisar as concentrações de dois isótopos raros, de carbono 13 e de oxigénio 18, que têm tendência a aglomerar-se em função da temperatura, como explicou Robert Eagle, do Caltech, na Califórnia, e principal autor da investigação, ao jornalista Jean--Louis Santini da AFP.
"A temperaturas muito elevadas, estes dois isótopos aglomeram-se muito menos, mas fazem-no frequentemente a temperaturas mais baixas", adiantou aquele investigador.
Nos seres vivos, a taxa de aglomeração destes dois isótopos pode ser medida na bioapatite, o mineral a partir do qual se formam os ossos, os dentes e a casca dos ovos.
"Quando este mineral se produz a partir do sangue para formar ossos ou dentes, a sua composição isotópica fica marcada e pode ser preservada durante milhões de anos", explicou Robert Eagle, sublinhando que o laboratório do investigador John Eiler, no Caltech, "estabeleceu a relação precisa entre a taxa de aglomeração daqueles dois isótopos e a temperatura".
"Estas medições em laboratório podem ser convertidas em temperatura do corpo", adiantou o investigador, notando que a precisão do método tem uma margem de erro de um grau.
"Não se trata de colocar um termómetro em criaturas do passado, mas é quase a mesma coisa", afirmou, por seu turno, John Eiler, co-autor da investigação.
Os cientistas testaram com sucesso o seu paleotermómetro em seres vivos e também em mamutes, determinando que estes animais já extintos tinham uma temperatura corporal entre os 37 e os 38 graus.
A equipa está agora a trabalhar com cascas de ovo fossilizadas e dentes de dinossauro para tentar responder à questão em aberto sobre se aqueles vertebrados extintos há 65 milhões de anos tinham sangue quente ou frio.
Os autores deste paleotermómetro pretendem também perceber, através de medições, se as aves já tinham sangue quente antes de terem penas. Para isso vão estudar fósseis.
A técnica desenvolvida pelos investigadores consiste em analisar as concentrações de dois isótopos raros, de carbono 13 e de oxigénio 18, que têm tendência a aglomerar-se em função da temperatura, como explicou Robert Eagle, do Caltech, na Califórnia, e principal autor da investigação, ao jornalista Jean--Louis Santini da AFP.
"A temperaturas muito elevadas, estes dois isótopos aglomeram-se muito menos, mas fazem-no frequentemente a temperaturas mais baixas", adiantou aquele investigador.
Nos seres vivos, a taxa de aglomeração destes dois isótopos pode ser medida na bioapatite, o mineral a partir do qual se formam os ossos, os dentes e a casca dos ovos.
"Quando este mineral se produz a partir do sangue para formar ossos ou dentes, a sua composição isotópica fica marcada e pode ser preservada durante milhões de anos", explicou Robert Eagle, sublinhando que o laboratório do investigador John Eiler, no Caltech, "estabeleceu a relação precisa entre a taxa de aglomeração daqueles dois isótopos e a temperatura".
"Estas medições em laboratório podem ser convertidas em temperatura do corpo", adiantou o investigador, notando que a precisão do método tem uma margem de erro de um grau.
"Não se trata de colocar um termómetro em criaturas do passado, mas é quase a mesma coisa", afirmou, por seu turno, John Eiler, co-autor da investigação.
Os cientistas testaram com sucesso o seu paleotermómetro em seres vivos e também em mamutes, determinando que estes animais já extintos tinham uma temperatura corporal entre os 37 e os 38 graus.
A equipa está agora a trabalhar com cascas de ovo fossilizadas e dentes de dinossauro para tentar responder à questão em aberto sobre se aqueles vertebrados extintos há 65 milhões de anos tinham sangue quente ou frio.
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