
É público que durante os quatro dias da visita papal o presidente lhe seguiu, nos calcanhares, quase todos os passos.
Ponto 2 - A Assembleia da República Portuguesa aprovou em Fevereiro último, por maioria, o casamento homossexual em Portugal. O diploma seguiu, como manda a lei, para a Presidência da República a fim de ser vetado ou promulgado. O PR pediu, por via das dúvidas e quiçá para ter um álibi, o parecer do Tribunal Constitucional, que não encontrou senão.
Ponto 3 - O prazo chegou ao fim. Ou sim, ou sopas. Todos esperávamos um veto, dado os valores ao longo de anos apregoados, ainda que isso não impedisse a aprovação posterior na Assembleia. Mas não. Do alto da rígida postura, invocando o desemprego, a crise, o estado mental da Nação Portuguesa, o presidente promulga a proposta, salvaguardando a sua reserva e alargando os horizontes da sua pré campanha presidencial para daqui a uns poucos meses.
O País abriu a boca num AH, misto de espanto e bocejo. E agora? Que dirá Bento XVI deste homem que lhe beijou a mão, se curvou até ao chão levando à mesma pose toda a família?
Aguardo comunicado do Vaticano e a respectiva absolvição, dada a crise, o desemprego, o estado mental dos portugueses e a pré campanha eleitoral, a fim de que eu possa perceber.
Sem comentários:
Enviar um comentário