Sou contra.
Sou contra a selecção seleccionada.
Sou contra que se ocupem dois hotéis de turismo na Covilhã e na Serra da Estrela, para dar de comer e beber a 24 marmanjos e mais todos os técnicos necessários, em tempo de crise, quando podiam estar a treinar no estádio do Jamor (o estádio nacional), utilizando os audis, os bêémes, os mercedes e os ópéis para se deslocarem aos treinos e levando umas sandochas de pão integral com alface e tomate (há falta de tomates nesta selecção!) e umas garrafinhas de água Pingo Doce para ajudar a passar no gorgomilo.
Sou contra a mania de usarem as bandeiras Portuguesas nas janelas, (made in china), de pernas para o ar, do avesso e ali ficam até aos fiapos que nem o sol nem o vento querem.
Sou contra a campanha de vendas compulsivas de produtos seleccionáveis, do puto mais pequeno ao velhinho centenário, todos vestidos de tugas sem se saber porquê.
Sou contra as horrorosas cornetas cor de laranja (rrrrrrrhhh) que nos entram pela casa dentro nas mãos de actores, cantores, improvisadores, num som pré-histórico de canto mamutiano.
E como sou contra tudo isto, fora o que falta, ADOREI o resultado do jogo de ontem com a brava selecção do CABO VERDE que, para mim, só foi pena que não marcasse um golinho. Parabéns Cabo Verde, de vocês, estou a favor.
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