Nos dias de hoje, pergunto-me:
-Faz sentido celebrar o dia do trabalhador com as taxas de desemprego existentes? Em Portugal diz a estatística que são 578.000 mas não entram na conta as dezenas de milhares que, ainda desempregados e porque nunca trabalharam, não auferem subsídio e não entram na estatística.
-Faz sentido celebrar o dia do trabalhador com o valor do ordenado mínimo vigente?
-Faz sentido celebrar o dia do trabalhador quando o fosso entre os ricos e os Pobres é cada vez maior?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio quando há políticos que auferem para além do seu ordenado, reformas chorudas?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio com as direcções sindicais existentes?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio quando em imagens directas na televisão e na presença de forças policiais, vemos uma empresária tentar um atropelamento às funcionárias de fábricas que, em vigília, tentavam evitar a saída de máquinas e mercadorias da mesma fábrica?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio quando nas Assembleias Nacionais ou Regionais, os deputados brincam às polémicas, num mete nojo constante, quando se deviam debruçar sobre os problemas reais do País e apresentar sugestões válidas para a resolução de problemas?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio, quando a "CUNHA" é a arma mais certa para conseguir emprego, sem avaliar tantas e tantas vezes, a competência profissional dos "cunhados" ao cargo?
Numa conjectura como é a actual, mesmo querendo ser positivista, é difícil ver que a corrupção, o oportunismo, o crime impune, o juízo tardio, minam a Sociedade civil e a religiosa, fazendo dos Homens mais ratos que homens.
Maria Teresa Góis
Oi...Boa tarde!
ResponderEliminarFiquei muito feliz com sua visita no meu blog e mais ainda ao saber que gostou e vai voltar.
Encontrei aqui muitos textos preciosos, mas este em especial.Da imagem ao texto tudo fala muito alto.Lindo.
Beijo. Obrigada. Também vou voltar.