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sábado, maio 01, 2010

a celebração do 1º de Maio

Nos dias de hoje, pergunto-me:
-Faz sentido celebrar o dia do trabalhador com as taxas de desemprego existentes? Em Portugal diz a estatística que são 578.000 mas não entram na conta as dezenas de milhares que, ainda desempregados e porque nunca trabalharam, não auferem subsídio e não entram na estatística.
-Faz sentido celebrar o dia do trabalhador com o valor do ordenado mínimo vigente?
-Faz sentido celebrar o dia do trabalhador quando o fosso entre os ricos e os Pobres é cada vez maior?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio quando há políticos que auferem para além do seu ordenado, reformas chorudas?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio com as direcções sindicais existentes?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio quando em imagens directas na televisão e na presença de forças policiais, vemos uma empresária tentar um atropelamento às funcionárias de fábricas que, em vigília, tentavam evitar a saída de máquinas e mercadorias da mesma fábrica?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio quando nas Assembleias Nacionais ou Regionais, os deputados brincam às polémicas, num mete nojo constante, quando se deviam debruçar sobre os problemas reais do País e apresentar sugestões válidas para a resolução de problemas?
-Faz sentido celebrar o 1º de Maio, quando a "CUNHA" é a arma mais certa para conseguir emprego, sem avaliar tantas e tantas vezes, a competência profissional dos "cunhados" ao cargo?

Numa conjectura como é a actual, mesmo querendo ser positivista, é difícil ver que a corrupção, o oportunismo, o crime impune, o juízo tardio, minam a Sociedade civil e a religiosa, fazendo dos Homens mais ratos que homens.

Maria Teresa Góis

1 comentário:

  1. Oi...Boa tarde!

    Fiquei muito feliz com sua visita no meu blog e mais ainda ao saber que gostou e vai voltar.

    Encontrei aqui muitos textos preciosos, mas este em especial.Da imagem ao texto tudo fala muito alto.Lindo.

    Beijo. Obrigada. Também vou voltar.

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