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terça-feira, abril 27, 2010

Exploradores anunciam descoberta da Arca de Noé

por FILOMENA NAVES, DN Hoje

Exploradores evangélicos identificaram estrutura de madeira com 4800 anos, no monte Ararat
É uma velha estrutura de madeira, com compartimentos interiores dotados de barras, como se fossem jaulas. A sua localização, no monte Ararat, na Turquia (o pico mais alto em toda a região), e a sua idade - 4800 anos, verificados pelo método do carbono 14, um dos mais rigorosos que se conhece -, batem certas com uma extraordinária conclusão: aqueles poderão ser os tão procurados (e até agora nunca encontrados) restos da famosa Arca de Noé. É pelo menos essa a convicção do grupo de exploradores chineses evangélicos que fez o achado.
"Não temos cem por cento de certeza de que se trata da arca [de Noé], mas temos 99,9 por cento", declarou Yeun Wing Cheung, realizador de documentário em Hong Kong e um dos 15 elementos chineses e turcos do grupo Noah's Ark Ministries International, que empreendeu a missão.
O achado foi feito a quatro mil metros de altitude no monte Ararat, na Turquia, que é o ponto mais elevado em toda em região e que, por isso mesmo tem sido apontado por investigadores bíblicos como o local mais provável onde a arca terá tocado a terra firme, após a descida das águas diluvianas.
Os participantes na expedição excluíram a hipótese de a estrutura de madeira ser um indício de uma antiga ocupação humana, já que nunca até hoje se encontraram sinais de povoamento acima dos 3500 metros de altitude naquela zona.
A construção tem um formato em arco e no seu interior os exploradores identificaram vários compartimentos, alguns com barras de madeira, que poderiam ter abrigado animais, segundo explicou Yeun Wing Cheung. A sua datação por carbono 14 estabeleceu que tem 4800 anos, o que é compatível com a época estimada pelos especialistas para a salvadora navegação da arca.
A equipa vai fazer escavações no local, para investigar e fundamentar a sua hipótese, e as autoridades turcas locais já decidiram que vão solicitar à UNESCO a classificação do sítio como património mundial, para garantir a sua preservação durante as escavações, adiantou o realizador chinês e participante na missão.


 

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