"O garoto olhava as gotas de chuva que batiam suavemente na janela.
Embora o olhar estivesse fixo, a mãe podia perceber que o seu pensamento estava muito longe dali.
Aproximou-se do pequeno e, afagando-lhe os cabelos, perguntou com doçura:
"Algum problema, meu filho?"
O menino aconchegou-se à mãe e sussurrou baixinho:
"Não é nada."
Embora a resposta fosse negativa, a atitude demonstrava que algo não ia bem.
A mãe conhecia muito bem o seu rebento.
Sabia que alguma coisa o incomodava.
Abraçou-o com carinho e esperou que ele mesmo começasse a falar.
O facto de estar disponível e atenta era uma motivação para que ele se abrisse espontaneamente.
Não tardou para que ficasse um tanto inquieto naquele abraço e dissesse à mãe, sem levantar os olhos:
"Algum problema, meu filho?"
O menino aconchegou-se à mãe e sussurrou baixinho:
"Não é nada."
Embora a resposta fosse negativa, a atitude demonstrava que algo não ia bem.
A mãe conhecia muito bem o seu rebento.
Sabia que alguma coisa o incomodava.
Abraçou-o com carinho e esperou que ele mesmo começasse a falar.
O facto de estar disponível e atenta era uma motivação para que ele se abrisse espontaneamente.
Não tardou para que ficasse um tanto inquieto naquele abraço e dissesse à mãe, sem levantar os olhos:
"Não quero participar da apresentação do teatro este ano."
A mãe pegou-o pela mão e, sentando-se, colocou o pequenino no seu colo.
"Porquê, meu filho?"
Amuado, ele escondeu o rosto no ombro materno, evitando a resposta.
"Não achas que vai ser bom?" - insistiu a mãe.
Balançando a cabeça timidamente, ele respondeu:
"Eu acho, mas é que um dos meus colegas disse que eu nunca vou conseguir decorar todas as falas."
A mãe estreitou o menino nos braços e disse com ternura:
"E tu, meu filho? Concordas com ele? Acreditas que não és capaz de decorar o texto?"
O seu tom de voz era sereno.
O menino levantou os olhos e encontrou os da mãe que o fitavam carinhosamente.
"Sabes, durante a tua vida, muitas pessoas vão tentar convencê-lo sobre o que tu podes ou não pode fazer.Tentarão fazer acreditar que elas sabem mais do que tu mesmo.
Dirão muitas coisas boas e outras muito chatas.Na maior parte das vezes, essas pessoas podem estar a fazer isso por inveja, por ciúme, ou por simples ignorância.
Não têm como saber tudo, nem como conhecer tão bem os outros.Muitos apenas falam por falar, ou para magoar.O importante, meu filho, é que tenhas a capacidade de não te influenciares por essas palavras.
Se elas são certas, ou não, somente tu podes dizer.O seu limite apenas tu és capaz de estabelecer.
Tu, somente tu, podes dizer aonde o teu trabalho e o teu esforço poderão te fazer chegar."
Os olhos do garoto estavam cheios de lágrimas, emocionado pela confiança que foi transmitida.
Beijou suavemente o rosto da mãe e agradeceu sorrindo pela mensagem que haveria de ficar para sempre gravada em seu coração.
Os media, hoje, nos indicam os padrões em voga.
Ídolos passageiros ditam modas e procedimentos.
Todos, de repente, consideram-se legitimados a julgar os outros e apontar os seus destinos.
No entanto, segue essa onda desatinada apenas quem quer.
Quem não se dá ao trabalho de reflectir e de se manter firme nas suas convicções pode ser arrastado por essas vozes.
Mas este não é o caso de quem se conhece a si mesmo e traça seus próprios objectivos.
Estes estabelecem os próprios limites e perseguem os sonhos com garra e determinação.
As fragilidades podem ser motivo de mais empenho e dedicação, mas nunca serão factores impeditivos impostos por terceiros.
Cada qual é responsável por seus próprios erros e acertos.
É nisso que reside o mérito de cada ser."
A mãe pegou-o pela mão e, sentando-se, colocou o pequenino no seu colo.
"Porquê, meu filho?"
Amuado, ele escondeu o rosto no ombro materno, evitando a resposta.
"Não achas que vai ser bom?" - insistiu a mãe.
Balançando a cabeça timidamente, ele respondeu:
"Eu acho, mas é que um dos meus colegas disse que eu nunca vou conseguir decorar todas as falas."
A mãe estreitou o menino nos braços e disse com ternura:
"E tu, meu filho? Concordas com ele? Acreditas que não és capaz de decorar o texto?"
O seu tom de voz era sereno.
O menino levantou os olhos e encontrou os da mãe que o fitavam carinhosamente.
"Sabes, durante a tua vida, muitas pessoas vão tentar convencê-lo sobre o que tu podes ou não pode fazer.Tentarão fazer acreditar que elas sabem mais do que tu mesmo.
Dirão muitas coisas boas e outras muito chatas.Na maior parte das vezes, essas pessoas podem estar a fazer isso por inveja, por ciúme, ou por simples ignorância.
Não têm como saber tudo, nem como conhecer tão bem os outros.Muitos apenas falam por falar, ou para magoar.O importante, meu filho, é que tenhas a capacidade de não te influenciares por essas palavras.
Se elas são certas, ou não, somente tu podes dizer.O seu limite apenas tu és capaz de estabelecer.
Tu, somente tu, podes dizer aonde o teu trabalho e o teu esforço poderão te fazer chegar."
Os olhos do garoto estavam cheios de lágrimas, emocionado pela confiança que foi transmitida.
Beijou suavemente o rosto da mãe e agradeceu sorrindo pela mensagem que haveria de ficar para sempre gravada em seu coração.
Os media, hoje, nos indicam os padrões em voga.
Ídolos passageiros ditam modas e procedimentos.
Todos, de repente, consideram-se legitimados a julgar os outros e apontar os seus destinos.
No entanto, segue essa onda desatinada apenas quem quer.
Quem não se dá ao trabalho de reflectir e de se manter firme nas suas convicções pode ser arrastado por essas vozes.
Mas este não é o caso de quem se conhece a si mesmo e traça seus próprios objectivos.
Estes estabelecem os próprios limites e perseguem os sonhos com garra e determinação.
As fragilidades podem ser motivo de mais empenho e dedicação, mas nunca serão factores impeditivos impostos por terceiros.
Cada qual é responsável por seus próprios erros e acertos.
É nisso que reside o mérito de cada ser."
fonte:Movimento Espírita, rec. por email
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